sexta-feira, 28 de novembro de 2014

#15 - O GATO, Jules Renard

O meu não come ratos, não gosta. Se apanha algum, é para brincar com ele.
Quando brincou tudo, poupa-lhe a vida, e vai sonhar noutra parte, o inocente,
          [sentado no caracol do seu rabo, a cabeça fechada como um punho.
Mas, por causa das garras, o rato morreu.


(trad. Jorge de Sena)

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